FIV, método ROPA, inseminação: como casais de mulheres podem engravidar

FIV, método ROPA, inseminação: como casais de mulheres podem engravidar

O desejo da maternidade pode envolver mulheres independentemente da orientação sexual. E além da adoção, há formas de casais homoafetivos terem filhos com os próprios gametas. Por meio da reprodução assistida, caso não haja impedimentos relacionados a questões de saúde, a medicina consegue viabilizar a gestação de um filho biológico de duas mães.


Neste artigo, conheça quais são as técnicas específicas para mulheres em relacionamentos homoafetivos. Boa leitura!


Você verá por aqui:

  • Introdução
  • Fertilização in vitro (FIV) e suas possibilidades
  • Gestação compartilhada
  • Inseminação artificial
  • Para quem tem o desejo de engravidar
  • Conclusão

Fertilização in vitro (FIV) e suas possibilidades


Esta é considerada a técnica com maior taxa de sucesso. Os índices de gravidez são maiores inclusive do que os dos casais heterossexuais que buscam tratamento, pois se trata de duas pessoas potencialmente férteis.


Na FIV, a ovulação da mulher é estimulada durante um período específico com injeções de hormônio. Quando os óvulos atingem o tamanho adequado, são extraídos e inseminados artificialmente por espermatozóides de um doador anônimo. Depois de alguns dias numa incubadora artificial, os óvulos fertilizados são transferidos para o útero da mulher. 


Para as lésbicas, há algumas opções a partir daí. Uma delas, é de uma das parceiras gestar seu próprio óvulo. Outra possibilidade é implementar o óvulo de uma no útero da outra. Este processo é chamado de gestação compartilhada ou método ROPA.  


Gestação compartilhada ou método ROPA


Após as duas mulheres passarem por diversos exames que avaliam a capacidade reprodutiva e a anatomia uterina, será decidido quem será a doadora do óvulo e quem irá gestar. Além das questões reprodutivas, fatores como idade e doenças crônicas como diabetes ajudam na escolha. 


Neste caso, pode ainda ocorrer a estimulação à ovulação das duas e fertilizar os óvulos de ambas com o sêmen do mesmo doador, assim as duas engravidam simultaneamente. Só não é possível gerar um bebê com o material genético das duas mães. Contudo, uma técnica permite retirar o óvulo das duas e fazer o processo sem saber quem é a dona, desde que ambas estejam aptas fisiologicamente tanto para fornecer quanto para gestar.   


O único inconveniente é que, se a criança ficar doente, a informação genética pode ser importante, e então será preciso fazer exames mais tarde, depois que ela nascer.  

 

Inseminação artificial 


No caso da reprodução humana para lésbicas também se pode optar pela inseminação artificial em casos em que apenas uma das parceiras vai ceder os óvulos e gestar o bebê. Assim, nesses casos, a mulher pode ou não receber o estímulo ovariano e o espermatozóide do doador é inserido diretamente na cavidade uterina para que ocorra uma fecundação natural.


A inseminação artificial é um procedimento mais simples que a FIV e envolve menos processos, entretanto, apenas uma das parceiras participa da concepção e gestação.


Como é mais simples que a FIV, seu custo também é menor. O contraponto é a taxa de sucesso menor, já que é preciso esperar a natureza agir naturalmente. Se não der certo, será preciso pagar por todo o processo novamente.  

 

 

Tem desejo de engravidar?

 

Para manter a saúde tanto do óvulo quanto do útero, é fundamental se cuidar e manter um estilo de vida saudável. Hábitos em excesso como o consumo alcoólico, tabagismo, sedentarismo e o consumo alimentar inadequado podem prejudicar a fertilidade feminina.  

 

Outro ponto importante é a idade. A partir dos 35 anos, na chamada gravidez tardia, há mais riscos de problemas no óvulo que comprometem a gestação. Por tanto, se você quer ter filhos, mas não agora, considere congelar os óvulos para utilizar mais adiante. 

 

Por fim, a escolha sobre qual o procedimento mais adequado deve considerar as indicações do especialista em reprodução assistida, a saúde e idade das pacientes, e o desejo de cada uma de participar do processo. Assim, a reprodução humana para lésbicas torna-se um tratamento mais seguro e tranquilo para as envolvidas.

 

Se você e sua parceira querem realizar esse sonho, conte conosco para lhes dar o suporte necessário nesse momento tão especial!

 

 

Publicado em 17/06/2022

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