Guia da Inseminação Artificial

Guia da Inseminação Artificial

A inseminação artificial (ou inseminação intrauterina) é considerada um tratamento de baixa complexidade que pode ser indicado para determinados casais, conforme avaliação prévia. Existem muitas dúvidas sobre este método, que pode vir a ser uma boa opção no tratamento da infertilidade. Pensando nisso, elaboramos este artigo para você conhecer em detalhes a inseminação artificial, o que é e como funciona. Boa leitura!

O artigo está dividido nos seguintes tópicos:

O que é a inseminação artificial
Como o procedimento funciona
Condições para a realização do procedimento
Principais fatores para realização da inseminação artificial
A influência da idade na inseminação artificial

A inseminação artificial é um tratamento para infertilidade que consiste na introdução de espermatozóides diretamente no útero, de maneira artificial, durante o período fértil da mulher.


Como o procedimento funciona


O processo de inseminação artificial é relativamente simples. Primeiro, o homem deve coletar uma porção de sêmen, seja em casa ou no próprio laboratório, por meio da masturbação. A amostra de sêmen é processada em laboratório, separando os os melhores espermatozoides de de modo que restam apenas as células mais saudáveis.


Já para a mulher, pode se fazer uso ou não da indução de ovulação, semelhante ao tratamento com oito programado. As medicações, quando utilizadas, podem ser de via oral ou injetáveis, conforme cada caso. Durante o processo de estimulação da ovulação, é fundamental realizar um acompanhamento médico com ultrassom seriado, para melhor avaliação do crescimento dos folículos (estruturas que abrigam os óvulos).


Diante de um folículo pré-ovulatório, a mulher aplica  um medicamento específico para estimular o rompimento do folículo e a liberação do óvulo (ovulação).Dessa forma, assim que ela se encontra no processo de ovulação, é realizada a inserção dos espermatozoides no interior do útero.


O procedimento é feito de maneira semelhante ao exame de Ppapanicolau (preventivo do colo do útero) Insere-se um espéculo (o famoso  bico de pato) na vagina da paciente, para visualização do colo uterino e do orifício de entrada do útero, e, em seguida é introduzido um fino cateter por onde passarão os espermatozoides. Comumente, o procedimento é guiado por ultrassom. 

 

Condições para realização do procedimento


Existem alguns requisitos para sabermos se tanto a mulher,  quanto o homem se encontram aptos à inseminação artificial.


Para a mulher, é necessário que tenha pelo menos uma tuba uterina funcionante, já que tanto em condições naturais, quanto de maneira artificial, a fertilização do óvulo ocorre justamente na tuba. 


Já no caso do homem, deve ser verificado se possui sêmen com pelo menos 5 milhões de espermatozóides móveis progressivos para cada ml de sêmen.


A indicação pela inseminação artificial pode diminuir consideravelmente, caso a motilidade seja abaixo de 32% e a morfologia estrita de Kruger estiver abaixo de 4%.

 


Principais indicações para inseminação artificial:


A inseminação artificial é indicada principalmente nos casos de:

Diminuição leve da contagem dos espermatozóides;
Diminuição da motilidade (movimentação) dos espermatozoides;
Aumento do número de espermatozoides com formas anormais;
Fator cervical (colo uterino com alguma dificuldade a passagem dos espermatozoides);
Muco cervical hostil;
Infertilidade sem causa aparente ou inexplicada.

O tratamento de reprodução humana também pode ser uma solução para mulheres solteiras que desejam ter filhos ou por casais homoafetivos. Em ambos os casos podem ser usados sêmen de um doador.

 

A influência da idade na inseminação artificial


É importante ressaltar que, alguns fatores podem impactar diretamente no sucesso do tratamento e devem ser evidenciados.


O tempo pode ser um fator determinante em alguns casos, já que a possibilidade de uma gestação se torna consideravelmente menor em uma mulher com 35 anos ou mais. Isso acontece porque os óvulos começam a envelhecer naturalmente com o passar dos anos, sendo sua quantidade e qualidade afetados.


Sendo assim, é importante que a paciente tenha conhecimento de que a idade influencia diretamente na probabilidade de sucesso do tratamento, com individualizações para cada caso.. Por exemplo, em mulheres de até 34 anos, a probabilidade de gestação pode chegar a 20% a 30%. Contudo, após essa idade, as chances de sucesso da inseminação artificial diminuem. A partir dos 35 anos até 39 anos a chance é reduzida para 15%, e para pacientes com mais de 40 anos a probabilidade do sucesso fica em torno de 1 até 5%.

 


Esperamos ter te ajudado a esclarecer as suas principais dúvidas relacionadas à inseminação artificial. Vale lembrar também que a avaliação médica do casal é fundamental para a obtenção de um diagnóstico preciso e para que possa ser direcionado ao tratamento.

 

Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato com a gente. Estamos aqui para te ajudar no sonho de gerar e cuidar de uma nova vida!

Publicado em 13/07/2022

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